Avida é feita de momentos, histórias e… alguns detalhes. O grupo de makwayela dos TPM, que já soma 48 anos de existência, bem se encaixa neste pensamento quando se tem em conta a sua trajectória por sinal repleta de glórias conquistadas no país e fora de portas. Foram mesmo vários momentos, várias histórias e… detalhes que permanecem na memória colectiva dos moçambicanos.
domingo visitou, há dias, o grupo para falar do passado, presente e do futuro. A conversa fluiu, gargalhadas soaram, porém lágrimas deixaram marejados os olhos de quem teve a dura missão de recordar “o mais difícil de narrar”: o ataque armado sofrido em 1984, em Cumbane, província de Inhambane, onde cinco elementos foram assassinados.
Mas, o grupo aqui está, mais vivo do que nunca, não obstante o facto de andar um pouco longe dos holofotes. Agostinho Mabuie, maestro formado pelo saudoso Gil Mabjeca (um dos fundadores), concordou: “Sim, é verdade que nos últimos anos andamos um pouco desaparecidos. Tudo isso teve a ver com a pandemia, que afugentou oportunidades como casamentos e outro tipo de festas. Mas, estamos aqui, 100 por cento preparados para nos apresentar em qualquer evento. Makwayela dos TPM existe com toda a força. Ensaiamos duas vezes por semana, preparamos novas coisas… e temos feito espectáculos no meio de semana, fim-de-semana…”
E o espírito do momento é acompanhar a dinâmica do mercado, bem como as exigências da modernidade. Nesta linha “fizemos uma nova roupagem. Procuramos uma coreógrafa, a Pérola Jaime. A intenção não era mudar os passos, mas sim a maneira de fazer as coreografias. Isto é notável quando iniciamos a dança, soltamo-nos mais. Vê- -se homens perfilados; separados, e depois se encontram. Este é um exemplo”, descreveu o maestro Mabuie. Leia mais…
Makwayela dos TPM mais vivo do que nunca!
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