O declarante Jóia Haquirene afirma ter praticado muitos actos administrativos enquanto administrador da Gips.
“Vieram ter comigo na Matola e trouxeram muitos cheques que tinham a ver com pagamento da assistência social dos trabalhadores. Liguei antes ao meu director-geral que confirmou que podia assinar”, afirmou.
Disse que houve um primeiro lote de cheques cujas cópias afirmou. “Depois seguiram-se muitos lotes e me lembro que um dos cheques era de 10 milhões de Meticais, o que me assustou. Passei a tirar cópias que até hoje tenho. Um era da ProIndicus e outro da Ematum. Compra de material de escritórios e outros pagamentos”, referiu.
“Quando o Raufo Irá voltou parei de assinar cheques”, acrescentou.