É no Songo, na província de Tete, onde se localiza a imponente Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB).
Até pouco antes da sua reversão a favor do Estado moçambicano, a vila era claramente local de interesse estratégico, de ponto de vista económico, para Portugal, albergando, sobretudo, portugueses e uma selecta faixa de trabalhadores moçambicanos.
A pergunta que pairava no ar era: de que modo os moçambicanos vão cuidar da barragem e daquela vila emblemática?
Semana passada, estivemos lá. Encontrámos um local onde a simbiose entre a montanha, a vila e a hidroeléctrica é acompanhada por uma encantadora estética urbanística, destacando-se, à partida, as estradas em trajectória ascensional e desdobramento circular, parabólico e até sinosoidal.
Tudo gira no meio urbano organizado, destacando-se imponentes murais do artista plástico moçambicano Naguib, todos eles celebrando a reversão da hidroeléctrica ao Estado moçambicano.
Podemos destacar o monumento da liberdade erguido em comemoração do V aniversário de reversão da HCB, sem deixar de lado a Praça Armando Emílio Guebuza, feita em homenagem ao antigo estadista na liderança e consumação da reversão da HCB ao Estado moçambicano.
A vila de Songo está em franco crescimento. No âmbito da responsabilidade social da HCB, passou a contar com novo supermercado central e terminal rodoviário de transporte público, infra-estruturas inauguradas pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, a 22 de Janeiro do ano em curso. Leia mais…
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