– Horácio Quipisso, residente em Maputo
Respondendo à vovó Angelina Machava, Horácio Quipisso posicionou-se da seguinte forma: “Depende de cada um. Não são todos”. Entretanto, referiu que, “primeiro, é preciso falar da ilegalidade de ter amante. Esse é o maior problema. Mas, quando a situação social não está a conhecer bons momentos, há necessidade de se refugiar onde se sinta confortável”. Sem papas na língua, acrescentou que “faz parte da dinâmica, apesar de que reconheço que todo homem deve procurar resolver os problemas sociais. Mas chega uma altura em que tais problemas não são resolvidos num ápice, levam algum tempo, durante o qual, no lugar de ficar isolado, agoniado, é necessário abrir-se”. Sobre a possibilidade de os homens serem “kotsolados” por receberem marmitas no serviço. Afirmou que “isso é um ponto de vista. Eu não vejo nesse prisma, se o prato é bem feito não vejo problema. Até acho que se deve elogiar…”.