O seu corpo é perfeito. Não tem defeito. Desfila a contento perante olhares atentos à moda de Paris, Milão e Nova Iorque. Os seus cabelos ao vento são de congelar o trânsito. As redes sociais não nos deixam mentir. Falamos de Relíquias Manuensa, uma jovem mulher cujas aparições arrastam inúmeros seguidores, hipnotiando-os com a sua ginga, o seu bom gosto.
Ainda assim, neste retrato de glamour cabe nas costas desta mulher uma larga e comprida mochila militar; um boné na cabeça; um cantil pendurado no largo cinturão que prende as enormes “botsotos” (calças de bolsos); uma jaqueta, que lhe cobre o tronco, e uma AKM. É mesmo assim. Sem exagero.
Conforme se vê, a beleza rima com a continência.
Para transformar esta afirmação em quinhentas, domingo transporta nesta canastra de papel a história da jovem Manuensa e também de Julieta Magaia, outra mulher prestes a se tornar balzaquiana, de personalidade forte e traços únicos, exemplos que mostram quão é possível aliar a força militar à sensualidade da figura feminina.