Quando um mês cai, activa-se automaticamente a dor de cabeça nos assalariados, devido à fila de pendentes no lar que gritam de todas as formas possíveis.
Mas, outro fenómeno não pode ser ignorado. Nesta coisa de estabelecer prioridades, algumas línguas soltam que existe uma movimentação sem precedentes nos lugares vulgarmente designados por ‘escondidinhos’, onde acontece de tudo e mais um pouco.
Mas, voltando ao assunto dos valores pecuniários, há quem afirma que quando as “máquinas troam”, apenas sente o cheiro do dinheiro por alguns minutos, quando lhe faz as matemáticas, seguidas pela distribuição pelas incontáveis despesas, com destaque para alimentação, escola das crianças, vestuário, calçado, água e luz, xitique, entre outras.
Mas, que fique claro. Este seria o comportamento que vovô Samuel José afirma que se conforma com os padrões, pois, conforme apontou, há homens e homens, sendo que, no meio de tantos desviados, sentencia que “não é correcto que o chefe de família receba o seu salário e corra para as ‘pensões’ – como tem sido comum – para satisfazer os seus desejos (até porque) a pessoa com que se mete nessas pensões não é quem cuida dele em casa quando está doente, da sua roupa, da sua comida, dos seus filhos”.
Assim, orienta a ala masculina a, “primeiro, voltar para casa, resolver tudo o que precisa de ser resolvido… cumprir o seu papel como chefe de família e, caso sobre algum dinheiro… pode avaliar se dá para os seus divertimentos…”.
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