Esta unidade sanitária terá uma capacidade de internamento de 400 camas e vai oferecer à população todos os serviços, desde atendimento externo, banco de socorros até as cirurgias. Contará também com um laboratório para exames médicos, três salas de operações e uma morgue.
Falando esta quinta-feira no parlamento, a Assembleia da Republica, o Ministro da Saúde, Alexandre Manguele, disse que o Governo vai entregar aos moçambicanos um hospital emblemático do ponto de vista arquitectónico, e com equipamento de ponta, contribuindo, deste modo, na redução da pressão exercida sobre a rede sanitária de grande Maputo, a capital do pais.
O lançamento da primeira pedra para a construção desta que se pretende venha a ser a maior unidade sanitária do género construída em Moçambique desde a independência nacional, foi a 10 de Outubro de 2008.
Na altura, foi alocado um orçamento de 9.5 milhões de dólares norte-americanos para a obra, dos quais sete milhões se destinaram à construção e os restantes para a aquisição e montagem do equipamento. Dos valores disponibilizados, o Estado moçambicano comparticipou com 500 mil dólares, enquanto o Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico de África (BADEA) financiou o projecto com quatro milhões de dólares e o Fundo dos Países Produtores de Petróleo para o Desenvolvimento Internacional contribui com cinco milhões de dólares.