- Especialistas em neurocirurgia alertam que o número de crianças com espinha bífida, uma malformação congénita, tende a aumentar
A chegada de um filho é uma dádiva divina. É nesta fase que as mães, sobretudo as de primeira viagem, sonham e vivem grandes expectativas. O enxoval é escolhido a dedo e cada pormenor torna-se de suma importância. E, neste turbilhão de emoções, os questionamentos são quase sempre os mesmos: qual será o sexo? … Terá a cara do pai, ou os olhos da mãe?… herdará alguma doença familiar? Enfim, o sonho de toda a mãe é ser presenteada com um filho perfeitinho, como ela sonhou.
Mas nem sempre as coisas correm desta forma para todas as mamãs. Não foi assim para Agnalda Flávia Bila, jovem de 24 anos de idade e mãe de primeira viagem. Para ela a sua gestação foi turbulenta. Os primeiros três meses foram de grande transtorno. Desde náuseas até desmaios, contudo as idas ao médico apenas a davam uma única resposta: é típico desta fase, vai passar. Por algumas vezes esta resposta a consolava. Mas o mesmo foi de pouca dura, pois os sintomas não reduziam, eram apenas controlados com medicamentos dados no centro de Saúde onde havia aberto a sua ficha pré-natal no primeiro mês de gestação.
Mas foi no sétimo mês que foram detectados os primeiros sinais de que algo havia de errado com o seu bebé. “No sétimo mês, achei melhor fazer uma consulta numa clínica, onde havia melhores condições de ver se o meu bebé estava bem. Para a minha surpresa, ao fazer a ecografia, a médica disse-me que via uma concentração de líquido na cabeça do meu filho, mas que não percebia do que realmente se tratava. Recomendou-me um médico especialista, para ter um segundo diagnóstico. Este médico analisou e apurou que para além do líquido na cabeça, o meu filho possui uma anomalia na coluna vertebral”, recorda a jovem.
