Os distritos Tambara e Macossa, a norte da província de Manica, passarão, a partir do próximo mês de Dezembro, a consumir energia da rede nacional. As obras de electrificação destas duas sedes distritais estão na fase bastaste avançada.
Os níveis de execução para o distrito de Tambara estão situados em 70 por cento, enquanto para Macossa em 65 por cento. As obras, que iniciaram no ano passado, vão absorver no total 913 milhões de meticais, valor que está ser desembolsado pelo Governo moçambicano.
A empresa contratada para executar o projecto está multiplicar esforços para que, no prazo estabelecido, as duas vilas distritais estejam iluminadas com energia da Hidroeléctrica de Cahora Bassa.
O Secretario Permanente provincial de Manica, António Mapure, que deu a conhecer o facto, salientou que com a materialização deste plano todas dez sedes distritais da província estarão electrificadas.
As fases subsequentes consistirão no melhoramento da qualidade de energia fornecida aos clientes e a expansão da rede eléctrica para os postos administrativos e algumas localidades.
Aquele Secretário Permanente referiu que no quadro de melhoramento da qualidade de energia estão em curso várias actividades que se baseiam na ampliação da rede nas zonas cobertas pelo sistema de energia.
António Mapure disse ainda que na cidade de Chimoio decorre a electrificação de alguns bairros, programa que até a sua conclusão poderá consumir cerca de cinco milhões de meticais. Concluída esta fase, o acesso melhorado de energia tornar-se-á uma realidade em todos bairros daquela urbe.
Refira-se que projectos similares estão a ser implementados nos distritos de Gondola, Manica, Sussundenga e no posto administrativo de Messica.
Ao todo são mais de dez os programas que estão em 90 por cento da sua realização, segundo deu a conhecer a nossa fonte, que na ocasião garantiu que até finais desde ano mais nove mil novos clientes passarão a beneficiar de eléctrica de rede nacional.
Apesar desses avanços, aquele Secretário Permanente reconheceu existir muitos desafios pela frente, tendo destacado a manutenção das infra-estruturas eléctricas que nos últimos tempos tem sido alvo de vandalização.