Recentemente, V. Alberto, mãe de uma criança de 2 anos e meio, expressou a sua indignação ao jornal domingo, após ser surpreendida pelo relato da sua filha, segundo o qual o seu colega de sala de um centro infantil localizado nos arredores da cidade de Maputo, pediu-lhe, em pleno momento de brincadeira, que arriasse a peça íntima, provavelmente movido pela intenção de imitar os adultos quando se embalam em momentos de prazer.
Este facto é tristemente engrossado pela circulação de um vídeo nas redes sociais, mostrando duas crianças que aparentam ter 3 anos de idade dentro de uma escolinha, uma deitada por cima da outra, fazendo movimentos sexuais como se de adultos se tratassem. Ao que parece, esta última cena foi protagonizada aos olhos de um adulto, que procedeu à gravação e respectiva publicação.
Na verdade, as perversidades cometidas no seio da sociedade, com frequência preocupante, diga-se de passagem, chegam ao conhecimento da maioria sobretudo através das sofisticadas máquinas, produto dos avanços tecnológicos. Elas têm funcionado como uma munição profícua quando a intenção é divulgar e alastrar cenas indecorosas, aqui consideradas por Salvador Nhamucho, líder religioso, como “de terror”.
Texto de CAROL BANZE