Cerca de 75 por cento do período de formação nas escolas técnicas e centros de formação profissional passam a ser dedicados a aulas práticas e o remanescente à teoria. O objectivo desta reforma é dotar os formandos de capacidade de saber fazer para melhor competirem no mercado do emprego.
Numa ronda efectuada pelos institutos industriais e comerciais estabelecidos em Maputo, domingo constatou que grande parte das oficinas está equipada, embora faltem alguns instrumentos nos laboratórios de Química.
No entanto, os directores destes estabelecimentos dizem acreditar que o Governo está a criar parcerias para potenciar esta área.
Nos sectores onde os equipamentos estão completos, há produção escolar de diversos materiais, sobretudo de serralharia, como portões, fogões, parafusos, andaimes, beliches. Alguns destes bens são encomendados por empresas e outros destinam-se à colocação directa no mercado ou em feiras e exposições. No caso do Instituto Industrial e Comercial da Matola, o Governo, em parceria com a Coreia do Sul, através da empresa Koica, reabilitou e apetrechou com equipamentos modernos as oficinas para as aulas de mecânica-auto, electricidade electrónica e industrial.
Também foi instalada de raiz uma oficina de soldadura com toda a tecnologia inerente e em todas as garagens foi construído um compartimento de armazenamento e de ferramentas.
Texto de IDNÓRCIO MUCHANGA