Mais de 300 mil famílias carenciadas no país já beneficiaram de apoio através socio-económico com vista a sua auto-sustentação.
De acordo com Angelina Lubrino,Directora Nacional do Género, Criança e Acção Social, o Governo está a implementar quatro programas de apoio a pessoas carentes com vista a garantir condições mínimas de vida das mesmas e torná-las economicamente autónomas.
Temos quatro programas, alguns sob alçada do Instituto Nacional de Acção Social, nomeadamente o Programa de Subsídio social Básico, o Apoio Social Directo, a Acção Social Produtiva e o Apoio Institucional,disse Lubrino.
Ainda no âmbito do apoio a pessoas carentes, Angelina Lubrino sublinhou que nestes tipos de projectos são criadas condições para que a mulher não dependa definitivamente do apoio que lhe é prestado.
Temos o que chamamos crédito rotativo, que é uma espécie dexitique em que é dada a mulher um determinado valor para criar um negócio. Depois do seu negócio se tornar autossustentável ela devolve o valor que é dado a outras mulheres para o mesmo fim. O objectivo é torná-las autossustentáveis.
Entretanto, para beneficiar do apoio no âmbito dos programas referenciados, é avaliado primeiro o nível de pobreza de cada mulher. Este acto passa por apurar o tipo de casa em que a família reside; o número de refeições que passa por dia; como tem acesso a assistência médica, enfim, é uma espécie de estudo social de cada caso que vai definir o nível de pobreza da família.
Se a família não consegue ter uma refeição por dia, esta beneficia do Programa de Apoio Social Directo que recebe através do Instituto Nacional De Acção Social (INAS).
De acordo com Angelina Lubrino, até o momento a Cidade de Maputo conta com quatro centros localizados no distrito de Catembe e nos bairros de Hulene, Mogoanine CMC e Polana Caniço.
Luísa Jorge
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