Texto de Luísa Jorge
luisa.jorge@snoticicas.co.mz
Fotos de Jerónimo Muianga
A malária é a primeira causa de procura de cuidados hospitalares na província de Inhambane. Para responder a esta demanda, todas as unidades sanitárias daquela província estão preparadas para proceder à testagem e tratamento desta doença.
Dada a sua complexidade, a Saúde está a implementar o Programa de Redução da Malária Grave em grupos vulneráveis, neste caso a mulher grávida e crianças menores de cinco anos.
Entretanto, é preciso destacar que algumas comunidades na província de Inhambane u s a m as redes mosquiteiras para cobrir e proteger canteiros de hortas nas machambas e também para a pesca. O facto é apontado como um dos vários factores que contribuem para o aumento do número de casos de malária, revelaram recentemente ao domingo as autoridades locais de Saúde.

Com efeito, dados disponibilizados pela Direcção Provincial apontam que, nos últimos dois anos, isto é, 2021 e 2022, foram registados 624.639 e 872.715 casos de malária, respectivamente em Inhambane. Neste âmbito, particularizando a situação por distritos, Jangamo foi o que se destacou tendo passado de 64.891 casos de pacientes com malária, em 2021, para 115.805 casos no ano passado. Esta realidade, segundo as autoridades do sector, pode estar associada ao facto de este distrito não ter beneficiado da pulverização nas residências e da distribuição das redes mosquiteiras na campanha que geralmente acontece de quatro em quatro anos, sendo que a última foi em 2019. Leia mais…