– vovó Ninita Mambo, 75 anos
“Eu nunca permiti isso na vida. Acabei me separando, pois o meu esposo não tinha um bom comportamento. Consequência disso é que me largou aqui para se juntar com outra mulher, uma amante.Mas eu o deixei ir, pois percebi que era explorada por ele. Encontrei-o desempregado, ajudei-o, mas nunca me agradeceu e nem sequer me valorizou. Então, não aceitem ser exploradas por homens. Quando a relação não tem remédio, melhor separar-se”, diz vovó Ninita Mambo, em conversa com o domingo.
Entretanto, esta vovó de 75 anos, residente no bairro T3, Maputo, dá algumas dicas para “detectar” comportamentos duvidosos da parte do homem. É que, segundo explica, ele dá sinais quando apronta fora do casamento. Nessas ocasiões,detalha a vovó, “desvia o olhar quando se comunica com a mulher, não a encara”. E tem mais: “entra em casa aos berros; aponta defeitos em muitas coisas. Quando é assim, ele fez coisas erradas ou está para fazer, pois se comporta desta forma igualmente em casos em que pretende sair, para se encontrar com as amantes. Procura sempre um pretexto para um desentendimento. Após a confusão, toma banho, muda de roupa, come e sai para as barracas ou para a pensão…”, acusa. O fim, diz a vovó ao domingo, muitas vezes é fatal: “voltam doentes… eu vivi isso na minha família. O meu irmão tinha esse comportamento; a minha cunhada sofreu muito. Ele foi travado por uma doença, buscada lá fora, e morreu”, recorda.