O Museu da História Natural, na cidade de Maputo, beneficia, a partir de Novembro corrente até Janeiro de 2015, de obras de reabilitação. Os trabalhos consistem fundamentalmente no melhoramento da sua cobertura.
O Museu da História Natural completou, no ano passado, 100 anos de existência. Para assinalar a efeméride, a direcção da instituição decidiu apostar na remodelação do edifício onde estão expostos vários espécimes animais.
No ano passado a intervenção abrangeu a parte externa do edifício. Este ano, estão previstas obras de melhoramento do seu tecto, pois quando chove as águas pluviais entram e molham tanto o chão, assim como as peças em exibição danificando-as.
Para a resolução do problema, estão em curso negociações, juntamente do empreiteiro, para a definição das melhores formas de efectivar o trabalho sem prejudicar o curso normal de actividades do museu, incluindo as visitas que, normalmente, atingem o pico exactamente no período que vai de Novembro a Janeiro, altura são recebidos mais de 300 visitantes por dia.
De referir que o Museu de História Natural, para além de receber visitantes (turistas), serve igualmente para os estudantes de diferentes níveis de ensino aprofundarem os seus conhecimentos sobre a fauna bravia e não só, bem como fazerem trabalhos de defesa, entre outras actividades.
RENOVAÇÃO
A direcção do Museu da História Natural está a levar a cabo trabalhos de levantamento dos seus espécimes.
“O acervo não está concluído, pois ainda não temos número exacto de espécimes que estão no museu. As autoridades do Parque Nacional da Gorongosa nos ofereceram exemplares de insectos.Este é um começo, mas o maior problema do Museu são os animais de grande porte como leões, elefantes e rinocerontes. ”, disse a nossa entrevistada.
Falando sobre os constrangimentos, Lucília Chuquela destacou a exiguidade de recursos financeiros.“Muitas actividades precisam de dinheiro. Por exemplo, estamos a pensar agora na renovação da nossa colecção. Este trabalho não pode ser feito sem recursos financeiros porque a ida ao campo tem custos, explicou.
Abibo Selemane