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Cinema é documento histórico

Por Jornal domingo
  • Rosalina Nhachote, professora de História do Cinema

Assim como a literatura, a dança e a música, o cinema também carrega valores imensuráveis na formação do cidadão. Considerada sétima arte, o seu conceito combina imagens em movimento, sons e frequentemente elementos narrativos para transmitir uma mensagem ou contar uma história e, desta maneira, desempenhar uma função social.

A sétima arte, em Moçambique, foi concebida no período colonial, segundo conta Rosalina Nhachote, professora de História de Cinema, no Instituto Superior de Artes e Cultura (ISARC), pois “serviu como uma arma de luta pela independência”. Através desta arte vários filmes foram produzidos como forma de relatar a história por detrás da revolução do país. E, por conta disso, “hoje eu vejo o cinema como um objecto e documento histórico, portanto, ele pode servir como um mecanismo para a educação”, aliando a sua linguagem que permite veicular narrativas para a educação, ciência, cultura e desporto.

Neste sentido, Nhachote referenciou que a arte pode contribuir para que matérias como história de Moçambique, saúde e Direitos Humanos sejam aprendidas através do cinema e/ou do audiovisual, tendo em vista que na actualidade os indivíduos estão virados para ver e ouvir, então “é um conjunto, é um livro, digamos, mas que as pessoas podem ver e ouvir, emancipar os seus sentidos visuais e auditivos”. Leia mais…

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