As duas embarcações da Sociedade Moçambicana de Cabotagem (SMC) que asseguravam o transporte de mercadorias por via marítima ao longo da nossa costa já não estão a prestar este serviço devido aos prejuízos que vinham acumulando por inexistência de mercadoria e, por consequência, o dispêndio de longo tempo de atracagem.
Trata-se dos barcos “Greta” e “Ylang” que, de acordo com o administrador da SMC, Luís Carvalho, foram retirados da circulação justamente numa altura em que o Governo oferece incentivos legais e fiscais para atrair cada vez mais operadores interessados em explorar esta alternativa de transporte, tendo em conta a sua relevância na economia.
Perante este cenário, Carvalho referiu que quando há mercadoria, a SMC contacta agências com navios que exploram linhas de navegação internacionais e com um ponto de atracagem num dos principais portos nacionais para fazerem a ligação com outro porto local.
“É desta forma que temos estado a minimizar os prejuízos, uma vez que tem sido raro ter mercadoria por transportar no país”, disse, para depois acrescentar que, de há alguns anos que a empresa está a sobreviver “destes improvisos” para ver se recupera os cerca de seis milhões de dólares investidos no relançamento da cabotagem. Leia mais…
