Manifestações de ódio, infelizmente, a cada dia, vão se tornando comuns. São tempos muito complicados estes. Fala-se, como nunca, da globalização – espaço que devia facilitar o diálogo entre os homens – mas reina a avidez para vilipendiar, julgar e condenar o outro. O preconceito lavra como fogo em palha seca.
Actos discriminatórios polvilham a vida. Guerras, tráfico de pessoas adensam a já pesada luta pela sobrevivência. Promove-se a fraternidade na mesma proporção em que, em surdina, aponta- -se o outro como inimigo a abater.
Agora, promove-se a mediocridade. Quanto mais bizarro, melhor. O que é asqueroso, sórdido garante audiências. Os bons estão cada vez mais recolhidos. A inteligência é obrigada a acoitar-se, para não molestar a imbecilidade. É o triunfo dos porcos, como escreveu Orson Wells. Leia mais…
A geração do ódio
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