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ORTEGA TEIXEIRA: “Coisas da nossa terra”

Por Idnórcio Muchanga

É licenciado em Jornalismo pela Escola Superior de Jornalismo, Delegação Académica de Manica. Natural de Nhampossa, Nhamatanda, Sofala, 41 anos de idade, Ortega Teixeira foi professor primário e depois secundário, neste último nível leccionou as disciplinas de Língua Portuguesa, História e Educação Musical nas escolas secundárias da Soalpo e Eduardo Mondlane, na cidade de Chimoio. A sua carreira de docência no ensino primário começou na EPI de Chivalo, distrito de Machaze, em 2001. Depois foi ao Chimoio, onde leccionou na EPC 25 de Setembro.

Desde a fundação da Rádio Comunitária GESOM, em 2001, tornou-se locutor e jornalista, antes de ingressar na Rádio Moçambique, em 2010, no Emissor Provincial de Manica, onde atingiu a categoria profissional de Jornalista Sénior “A”.

Foi através das ondas da rádio que Ortega se revelou um exímio contador de histórias: histórias de África, coisas da nossa terra. Com tão verossímeis relatos das “Coisas da Nossa Terra”, título genérico da sua obra em forma de crónicas, vieram os valiosos prémios e distinções. A sua principal fonte de crónicas são líderes comunitários e religiosos, que os encontra nos distritos para onde sempre viaja à procura de novidades para alimentar a sua página de opinião das quartas-feiras, no “Jornal da Manhã”.

O facto é que Ortega Teixeira tem vindo a esculpir África, trazendo tradições milenares; hábitos e costumes; mitos e tabus, dando a conhecer às novas gerações o que muito não se revela; lembrando e divertindo os mais velhos com histórias muito bem conhecidas.

O prémio mais recente e mais alto foi “Chakwera para Discurso Público” (“The Chakwera Prize for Public Speaking”) da SADC, instituído pelo Governo do Malawi, na pessoa do Presidente Lazarus Chakwera, em 2022, quando era presidente em exercício da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral. O reconhecimento pela crónica intitulada “Onde vai África?” valeram ao cronista quatro mil dólares norte-americanos. Leia mais…

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