“Esquecidos na escola e no novo normal” é o título de uma reportagem que o domingo publicou em Abril do ano passado, aquando da retoma de aulas em tempos de pandemia, que retratava as dificuldades enfrentadas por alunos com necessidades especiais nas escolas.
Apesar de, nessa altura, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH) ter assegurado que tinha sido desenhada e aprovada uma estratégia específica para crianças com deficiência, com vista a aprimorar os modelos de actuação, ainda persistem lacunas no ensino inclusivo no país.
É que dos 60 alunos da 10.ª classe submetidos aos exames no ano passado, na Escola Secundária Josina Machel, a única escola inclusiva do segundo ciclo em Maputo, apenas um foi aprovado. A situação, segundo algumas associações de pessoas com deficiência, evidenciou um problema crónico: as fragilidades do sistema de ensino no que diz respeito à educação para alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE). Leia mais…
TEXTO DE HERCÍLIA MARRENGULE