Sobreviveu à guerra na Libéria (a república mais antiga do continente africano), concretamente, em Monróvia, no ano de 1990, onde se encontrava a fazer o curso de Teologia, tendo se refugiado na Costa do Marfim e, depois, no Gana.
Exercer o pastorado não foi fácil, pois se deparou com falas que minimizavam a sua capacidade, precisamente na Libéria, quando foi enviada para fazer estágio numa paróquia. “Quando recebeu o meu papel, o pastor disse o que vou fazer com esta mulher?”, lembra.
Afirma que dada a determinação que tinha em prosseguir com a missão, não se sentiu intimidada, tendo prosseguido com o pastorado. Facto interessante é que a formação decorreu ao lado do seu marido, que era colega de carteira.
Antes, Nhanala trabalhou no Aparelho do Estado, no então Ministério do Trabalho. A decisão de se dedicar à igreja não foi fácil, porque os seus colegas diziam que abraçar missões religiosas seria regredir, num país que passava por carências.
Mesmo assim, apesar de que ser pastora não fazia parte dos seus sonhos, acabou seguindo este rumo, pois “são daquelas situações em que não se foge do destino”, argumenta. Leia mais…
JOAQUINA NHANALA: Eis a primeira bispa da Igreja Metodista Unida em África
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