- O PCA da hidroeléctrica, Tomás Matola, esclarece que o valor correspondente aos dividendos vai para o Estado, redes energéticas nacionais e 17 mil accionistas
Em sede de Assembleia Geral, realizada no dia 30 de Abril passado, os accionistas da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) aprovaram um dividendo de 55 por cento sobre os lucros, o que perfaz um montante de pouco mais de 7 mil milhões de Meticais, a ser distribuído pelo Estado, pela empresa, redes energéticas nacionais e pelos mais de 17 mil accionistas que entraram na sua estrutura accionista com a abertura de capital através da Oferta Pública de vendas de 4% de accões da empresa ocorrida em 2019.
O PCA da HCB, Tomás Matola, explica ao domingo que concorreu para este desempenho a revisão de tarifas de exportação de energia eléctrica para a África do Sul. A última fixou incremento tarifário correspondente a 38 por cento, determinante ao alcance dos resultados líquidos de 2023, os maiores de sempre.
A Hidroeléctrica de Cahora Bassa é apontada como entidade que terá alcançado o recorde de seu desempenho económico no ano passado. Pode explicar em que medida, em termos de volume de energia eléctrica exportada e em valores monetários amealhados?
A HCB é uma das maiores produtoras independentes de energia da região austral de África que muito tem contribuído para a estabilidade energética nacional e regional através da sua produção energética, diga-se, limpa e amiga do ambiente. Como resultado da sua operação, encerrou o ano de 2023, com uma produção na ordem de 16.057,6 GWh, a maior dos últimos oito anos. Desta produção, 9.595,38 GWh foram exportados, designadamente para a Eskom (África do Sul) e ZESA (Zimbabwe) .
O que contribuiu para o alcance deste resultado? Leia mais…