A Doca Seca de Quelimane (DSG) foi construída de raiz em 1993 a um custo de 19 milhões de dólares e nunca deu retorno porque quando a obra foi concluída foram detectados erros de construção. Seguiu-se a reabilitação na qual foram despendidos outros 8 milhões de dólares, mas nem com isso funcionou. Está parada há cerca de 12 anos, e agora requer novo investimento de 16 milhões de dólares.
Docas secas são unidades económicas vitais para a realização de manutenções e reparações navais. Quando chega o período de defeso, é nelas onde as embarcações de pesca são lavadas, decapadas, pintadas, corrigem-se os sistemas hidráulicos, de frio, electricidade, entre outros visando a longevidade e segurança das actividades no alto-mar.
Porque o Porto de Quelimane sempre foi de grande movimento de embarcações pesqueiras, em 1993, o Governo do Japão, através da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), fez uma doação de cerca de 19 milhões de dólares para a construção desta infra-estrutura na componente civil (edifícios) e metalo-mecânica.
Para o efeito, foi contratada uma empresa japonesa conhecida por KONOIKE Construction que, por sua vez, subcontratou a sul-africana Murray & Robert que executou a obra sob a fiscalização da japonesa Shudai e a supervisão da KONOIKE. Leia mais…
TEXTO DE JORGE RUNGO
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