A indústria livreira vive momentos tenebrosos. Vezes sem conta, assiste- -se aqui e ali ao lançamento de obras literárias, ao surgimento de novas vozes na literatura, ao nascimento de uma editora e até à instalação e entrada em funcionamento de uma gráfica. Só estes elementos, por si só, eram mais do que suficientes para fazer com que as obras literárias produzidas em Moçambique circulassem e chegassem a mais gente.
Mas não é o que acontece. Estes materiais, detentores de informações valiosas para o cultivo do espírito e da alma, para a sobrevivência do ser humano, não chegam ao destinatário. E as razões são várias. Fala-se de altos custos de produção, do número reduzido de exemplares, das percentagens cobradas pelas livrarias, do depósito legal, da falta de publicidade e de financiamento, entre outros que, no fim, ditam o preço do livro para o leitor.
Nesta reportagem, domingo conversou com escritores, editoras e livrarias. São eles Sandra Tamale (tradutora e fundadora da editora Trinta Zero Nove), Elcídio Bila (escritor e director da Kuvaninga Editores), Jessemusse Cacinda (escritor e director da Ethale Publishing), Emílio Cossa Leia mais…
TEXTO DE PRETELÉRIO MATSINHE
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