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Av. de Trabalho: intransitável e imunda

Por admin

Péssimas condições de transitabilidade e acumulação de águas dos esgotos são alguns dos problemas que tornam a Avenida de Trabalho instrasitável e imunda. utomobilistas e vendedores do mercado Municipal da Malanga, conhecido por Fajardo, localizado na zona do Alto Maé na cidade de Maputo, manifestam o seu descontentamento e culpam o Conselho Municipal de Maputo por essas condições.

domingoescalou a Avenida de Trabalho e constatou que a mesma foi seriamente “assaltada” por buracos de diferentes dimensões, em quase toda sua extensão.

Os automobilistas transitam por ali com muitas dificuldades, ora optando por fazer passar as suas viaturas pelas covas, tendo que escolher a menos funda, ora recorrendo aos passeios para fugir dos buracos.

Em conversa com a nossa reportagem, alguns populares acusam o Conselho Municipal de Maputo de nada estar a fazer para melhorar aquela via.

Segundo João Francisco, automobilista, nas horas de ponta chegam a levar três horas de tempo por causa do engarrafamento que parte da Avenida Eduardo Mondlane até à Av. de Moçambique.

“A cada dia os buracos aumentam, e isso piorou com o rompimento das condutas de esgotos que se localiza no meio da Avenida”, disse.

Por seu turno, Augusto Silvano, motorista de transporte semi-colectivo de passageiros, que opera na rota Museu/Malhazine, disse que praticamente toda a estrada tem buraco, “o que é inaceitável e vergonhoso. E a polícia ainda exige fichas de inspecção”, lamentou.

Enquanto os automobilistas queixam-se dos embaraços provocados pelos buracos que existem na rodovia, os vendedores do mercado Malanga e transeuntes estão agastados devido a um esgoto que rompeu no meio da Avenida do Trabalho.

As águas negras transbordam pela Avenida do Trabalho, no sentido ascendente da mesma. Por sorte, não deixam o troço totalmente alagado por se encontrar numa zona descida e, porque no cruzamento entre a Rua Lagua Marama e a Avenida do Trabalho existe uma vala de drenagem que serve de receptáculo.

Segundo os vendedores, ainda não houve nenhuma intervenção para resolver esse problema que causa um mal-estar, principalmente para os seus clientes e residentes das imediações.

Pior. A nossa Reportagem constatou que na zona onde o esgoto rompeu são vendidos vários produtos alimentares. É que a actividade comercial não cessa, apesar do sufoco causado pelo mau cheiro. Chá, pão, badjias, frutas, tomate, entre outros produtos, são vendidos e até consumidos naquele local.

Hortência Matsinhe, vendedora no mercado malanga, afirmou que há sensivelmente seis meses que o esgoto os apoquenta. “O movimento de clientes reduziu devido ao cheiro nauseabundo”, referiu.

Alcinda Laice, também comerciante do mesmo mercado, disse que o Conselho Municipal de Maputo tentou em Outubro passado resolver a situação, mas não conseguiu.Enquanto isso“a nossa saúde está em causa devido à acumulação das águas negras e os prováveis riscos de contaminação dos produtos alimentares”, disse a terminar.

 

Idnórcio Muchanga

aly.muchanga@gmail.com

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