– afirma Lutero Simango
O Chefe da Bancada do MDM, Lutero Simango, disse há pouco que o ano de 2021 foi caracterizado pelo agudizar da violência armada nas zonas Norte e Centro do país.
Afirmou que a população de Cabo Delgado vive aterrorizada e sem certezas devido ao terrorismo que se faz sentir, e agora com focos na província de Niassa.
Intervindo no encerramento da III Sessão Ordinária da IX legislatura da Assembleia da República, referiu que o combate ao terrorismo não tem um período temporal definido, assim como a presença das tropas não Moçambicanas no território nacional.
“O Governo não deve continuar a assumir, de forma unilateral, a guerra na zona Norte como se se tratasse de assunto da sua exclusiva responsabilidade, ignorando a Assembleia da República, o órgão máximo de representação do povo moçambicano”, afirmou.
Para Simango, a guerra além de matar e provocar danos morais, materiais e outros, cria sequelas, mutilados, órfãos, viúvas e viúvos nas fileiras militares e no seio da população no geral. Desta feita, a Assembleia da República tem a obrigação de assumir a sua co-responsabilidade, para que o Teatro Operacional no Norte seja uma responsabilidade do Estado moçambicano.