Um dos pontos da agenda deste congresso foi a revisão dos estatutos do partido e aqui destaque foi para atribuição de mais poderes ao presidente do partido, como por exemplo,
o facto de ser ele a nomear os delegados provinciais deste movimento.
Este tema foi o que alimentou acessos debates, com a maioria dos congressistas a votarem a favor da proposta inserida no artigo vigésimo oitavo, atinente às competências do presidente do partido, embora ele tenha advertido que depois deste evento os responsáveis provinciais deixarão de gerir o dinheiro destinado ao funcionamento das delegações.
Mesmo assim, os congressistas defenderam a necessidade de ser o líder do partido a propor ao Conselho Nacional a nomeação dos membros da Comissão Politica, Conselho de Jurisdição, secretário-geral, chefes de Departamentos, delegados provinciais, entre outros quadros seniores.
Em conversa com a nossa Reportagem, Abel Mabunda, antigo deputado da AR em representação da RUE (Renamo-União Eleitoral) defendeu que Simango deveria continuar nos destinos do movimento uma vez ter sido sob a sua liderança que o partido logrou conquistar os municípios da Beira e Quelimane e nas próximas eleições tem a certeza de que vai arrebatar mais municípios e assentos parlamentares.
Quem também alinhou no mesmo diapasão foi Linette Olofsson, igualmente antigo membro da perdiz, que afirmou que em equipa que ganha não há motivos para mudar o treinador. “Com ele estamos atingir os objectivos com que sempre nos batemos: um Moçambique para todos. Graças à sua liderança, estamos a caminhar bem rumo à conquista de mais espaço político a nível nacional”, defendeu Linette Olofsson.