O Ministro das Finanças, Manuel Chang, negou categoricamente as alegações da Renamo segundo as quais o OE para o ano de 2013 dá prioridade aos sectores não produtivos em
detrimento das áreas sociais.
Segundo explicou, nesta proposta prevê-se um aumento em 72 por cento da despesa global para as áreas sociais contra os 66 do ano passado. “Nos últimos anos temos vindo a canalizar mais dois terços dos recursos públicos para os sectores prioritários, isto é, para o ano 2013 os sectores irão absorver mais de 161 mil milhões de meticais contra 145 mil em relação ao ano de 2012, o que representa um crescimento nominal de 11 por cento.”
Na ocasião, explicou, por exemplo, que para a educação estão alocados 18.6 porcento contra 18.1 de 2012; saúde, 10.4 contra 7.8 do ano anterior; infra-estruturas, 17.9 contra 13.7; agricultura, 12.6, contra 11; governação, segurança e sistema judicial; 8.3 contra 7.9; acção social, trabalho e emprego estão 3.6 contra 2.7.
Em relação aos sectores da defesa, afirmou que irão receber apenas 6.7 por cento, distribuídos da seguinte maneira, Presidência da República, 0.87; Casa Militar, 0.4; Ministério da Defesa Nacional, 0.7; Ministério do Interior, 3.7; Comandos Provinciais da PRM, 0.2; e SISE, 0.9.
