O Primeiro-Ministro (PM), Alberto Vaquina, sugeriu fortemente, na última sexta-feira, o novo Director-Geral do Instituto Superior de Administração Pública (ISAP), Eduardo Chilundo, que se
esforce na busca de inovações na oferta de oportunidades de formação e capacitação, para além de expandir a presença territorial da instituição.
O outro desafio para aquele director consiste na revisão do modelo de formação tendo em conta a diversificação do perfil dos funcionários públicos e a desigualdade da sua distribuição pelo país.
O Primeiro-Ministro deixou estas orientações durante a cerimónia de tomada de posse de Eduardo Chilundo ao cargo de Director-Geral do ISAP, cadeira que vinha sendo ocupado por Almiro Lobo.
Vaquina referiu que espera que a direcção de Eduardo Chilundo promova igualmente os cursos executivos de curta duração, sobre matérias específicas da administração pública, para dirigentes a vários níveis e que os servidores públicos formados pelo ISAP não sejam apenas académicos e teóricos, mas igualmente pesquisadores.
“O ISAP deve prioritariamente formar técnicos para administração pública, ou seja, quadros capazes de encontrar soluções práticas acessíveis e socialmente aceites”, disse Vaquina.
Por sua vez, Eduardo Chilundo disse que ouviu as recomendações do Primeiro-ministro, pelo que garantiu muito trabalho para cumprir aqueles desafios.
“Temos estado a fazer expansão, basta dizer que neste momento o ISAP está em sete províncias do país e, naturalmente, o que vamos fazer nos próximos anos é consolidar e expandir as nossas actividades para outros pontos”, disse.