TEXTO DE BENJAMIM WILSON
No final das conversações entre Filipe Nyusi e o seu homólogo Petr Pavel, acto que voltou a juntar Moçambique e República Checa, ficou claro que os dois países pretendem partir para uma nova era nas relações de amizade e cooperação. É que, apesar de as mesmas datarem da década de sessenta, nos últimos anos entraram numa espiral de declínio.
Para o estadista moçambicano, as inúmeras potencialidades de que Moçambique dispõe podem funcionar como principal activo no intercâmbio comercial bilateral. Frisou, entretanto, que deve ser adoptada uma matriz clara, a partir da qual se poderá captar mais investimentos daquele país.
Filipe Nyusi disse que Moçambique tem muitas potencialidades, tendo destacado a extensa terra arável, clima favorável para diferentes tipos de produção alimentar e de rendimento que são apetecíveis, não só para o mercado nacional, como para a esfera internacional.
“Somos um país rico em recursos minerais estratégicos, como as areias pesadas, gemas, metais preciosos, pedras preciosas e semi-preciosas, grafite, ferro, bauxite, entre outros”, anotou, para depois indicar a existência de imensas possibilidades para a exploração de recursos pesqueiros, com destaque para o camarão.
“Queremos muito rapidamente ver a matriz da energia, assim como a do carvão e gás, no âmbito das energias limpas”, ajuntou, tendo destacado, por outro lado, a exploração de tecnologias de conservação e abastecimento de gás como sendo fundamentais. Leia mais…