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Libertado da sede de água Funhalouro clama por estrada

Por Idnórcio Muchanga

A falta de asfalto nos cerca de 110 quilómetros de es­trada que ligam as sedes distritais de Massinga e Funhalouro, província de Inhambane, preocupa a população do distrito de Funhalouro, que con­ta desde sexta-feira com um banco.

Circular por este troço, segundo a população, é um autêntico martí­rio sobretudo nos dias chuvosos. do­mingo assistiu, aliás, na sexta-feira, a derrapagens de viaturas que para lá foram testemunhar a inauguração de uma agência bancária, no âmbito da iniciativa presidencial “Um Dis­trito, um Banco”.

As viaturas transportando os convidados à cerimónia partiram de Massinga por volta das 4.00 horas da manhã e só chegaram a Funha­louro quatro horas depois. A via­gem, normalmente, é feita em três horas.

Na verdade, chovia muito e foi necessária muita perícia e paciência para se chegar à vila-sede distrital de Funhalouro, onde a população aguardava pelo Chefe de Estado, Filipe Nyusi, que foi presidir a inau­guração do banco.

 Depois de longos anos de espera, os pouco mais de 44 mil habitantes do distrito de Funhalouro mostra­ram-se aliviados pela instituição bancária que lhes chegou.

Na mesma ocasião, foi inaugu­rado o sistema de abastecimento de água da localidade de Mavume, situada a 40 quilómetros da sede distrital. Este vem juntar-se aos sete em funcionamento na vila­-sede distrital, com o objectivo de aumentar o acesso à água potável.

Laura Massingue disse ao do­mingo que está feliz, pois já tem um lugar seguro para guardar as suas poupanças resultantes da venda de estacas e carvão.

Texto de Domingos Nhaule

domingos.nhaule@snoticicas.co.mz

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