Os combatentes da luta de libertação nacional mostram-se satisfeitos com a governação do Presidente Armando Guebuza, razão pela qual dizem que não fosse o impedimento
constitucional podiam lhe propor como candidato da Frelimo às presidenciais de 2014.
“Ao longo deste tempo que ele dirige a associação, o partido e o Governo muita coisa boa foi acontecendo em prol dos combatentes e isso nos encoraja bastante, pelo que não fosse por imperativos constitucionais, ele podia ir ao terceiro mandato”, disse Fernando Faustino.
Fernando Faustino recordou ainda que a sua organização foi uma das primeiras a saudar a proposta da Comissão Política de indicá-lo como único candidato à sua própria sucessão, aquando da VIIª Sessão Ordinária do Comité Central, por estar convicto de que o povo moçambicano, em geral, apoiava a candidatura de Armando Emílio Guebuza a presidente da Frelimo.
“Não podemos deixar este partido em mãos alheias. Pensamos que neste momento a única pessoa, o único camarada capaz de pôr as coisas a andar nos bons carris é o Presidente Armando Guebuza”, disse Faustino.
Acrescentou que a questão da liderança tem a ver com as capacidades e domínio das tarefas por parte de quem lhes são entregues. “Aqui não está em causa se o candidato é do norte, do centro ou de onde que venha. O que interessa é que seja um moçambicano, militante da Frelimo, com capacidade e que possa transmitir uma mensagem convincente a todos nós”, defendeu Faustino.
E acrescentou: “entretanto, estamos à espera do pronunciamento dos órgãos do partido sobre qual será o próximo candidato presidencial. Se aparecer um candidato do norte ou do centro capaz de poder avançar com os trabalhos do partido Frelimo e do país penso que não há problemas nenhuns. Nós defendemos a unidade nacional”, frisou.