… mas apontam a covid-19 como o principal adversário
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) poderá fixar em breve a data para a realização das próximas eleições autárquicas, a terem lugar no próximo ano, conforme o calendário eleitoral do país.
Em conversa com o domingo, alguns representantes dos partidos extraparlamentares sublinharam que a covid-19 se tem revelado um adversário a temer. Contudo, ressalvaram que em neste 2022 pretendem reerguer-se com vista à obtenção de resultados positivos nas autárquicas de 2023.
Congressos adiados, redução de membros e falta de fundos são algumas das principais inquietações com as quais muitos dos partidos extraparlamentares se têm debatido desde a eclosão da covid-19 no país em Março de 2020.
Devido às medidas de prevenção do novo coronavírus, contam ter sido difícil traçar planos de trabalho.
Perdemos oito membros por covid-19
– João Massango, líder do Partido Ecologista
O Partido Ecologista sentiu na pele o impacto da covid-19, segundo João Massango, líder da formação. É que cerca de 250 membros do partido, a nível nacional, incluindo o próprio presidente, ficaram afectados pelo novo coronavírus em 2021, entre os meses de Janeiro e Abril do ano terminado. Oito integrantes terão perdido a vida.
Além de perdas humanas, o partido, em 2020, não pôde realizar muitas das acções que tinha em vista. Entretanto, este ano “o cenário será diferente”, conforme garantiu Massango. Leia mais…