Já em Agosto do ano prestes a terminar, segundo Namashulua, havia-se constatado a existência de 31.388 funcionários e agentes do Estado sem prova de vida, de forma cumulativa desde 2015/2016 (inicio do processo) e do ano de 2017.
Solicitado o esclarecimento aos sectores a resposta veio convincente em relação a 1.699 funcionários, ficando na situação, até prova em contrário, de fantasmas, os já referidos 29.689, facto que, posto na hipótese de terem continuado a auferir as remunerações até esta altura lesariam ao Estado, exactamente em 15 biliões, 529 milhões, 555 mil, 796 Meticais e 88 Centavos.
A partir de Novembro, o Ministério da Administração Estatal e Função Pública começou a fazer a inactivação automática dos remanescentes 29.689 funcionários sem prova de vida desde 2015. Todos os sectores receberam por ofícios a relação nominal de tais funcionários, pelo que os efeitos dessa medida, de acordo com a governante são e serão alheios ao ministério que dirige.
Texto de Pedro Nacuo