O Presidente da República, Filipe Nyusi, disse há momentos, em Maputo, que“o Estado da nação é estável e que nos inspira confiança”.
Filipe Nyusi dirigia-se aos deputados da Assembleia da República e ao país, por ocasião do informe anual do Chefe do Estado sobre a situação geral da nação, em conformidade com a alínea b) do artigo 159 da Constituição da República.
Na ocasião, o Chefe do Estado enalteceu a capacidade dos moçambicanos de resolver os seus problemas e responder aos desafios como factores que ditaram a estabilização da situação económica, política e social do país.
Num discursos de mais de duas horas, Filipe Nyusi fez uma resenha sobre a situação do país durante o ano prestes a findar, com destaque para os ataques armados no norte do da província de Cabo Delgado, dívida externa e luta contra a corrupção.
Sobre Cabo Delgado, o Chefe do Estado referiu que dentro e fora de Moçambique há forças não favoráveis à independência económica de Moçambique razão pela qual tendem a criar focos de instabilidade, sobretudo nas áreas de exploração de recursos naturais.
Em relação às dívidas contraídas para o financiamento das empresas Ematum, Proindicus e MAM, o Presidente da República tranquilizou aos moçambicanos dizendo que o Governo continua a depositar total confiança nas instituições da administração da justiça a quem cabe aferir responsabilidades.
Filipe Nyusi enalteceu 2018 como ano de luta cerrada contra a corrupção, a avaliar pelo crescente número de processos disciplinares e criminais instaurados contra funcionários e agentes do estado envolvidos em actos de corrupção.
O discurso do Presidente da República teve vários momentos de homenagem às selecções nacionais que conquistaram medalhas em competições internacionais nas diversas modalidades desportivas, referendo que são o orgulho dos moçambicanos.
Entretanto, nos termos alínea i) do artigo 159, da Constituição da República, o Chefe do Estado indultou as penas de 1400 cidadãos nacionais que se encontram a cumprir penas de prisão em diferentes estabelecimentos penitenciários do país, por cometimento de diversas infracções.