Exerceu as funções de bispo da diocese dos Libombos por um período de 10 anos, e Arcebispo da Igreja Anglicana de Moçambique e Angola (IAMA), tendo participado nos vários momentos que culminaram com introdução de reformas na Igreja Anglicana em Moçambique.
Hoje (domingo) é realizado o “culto de gratidão a Deus”, o equivalente à cerimónia de despedida como líder religioso, acto a ter lugar no Pavilhão de Maxaquene, na cidade de Maputo.
Trata-se de Dom Carlos Matsinhe que, em entrevista exclusiva a este jornal, sublinha que o momento mais difícil da sua carreira foi no ano passado, quando recebeu duras críticas da parte do clero, devido a “um mal-entendido” relacionado com a gestão das sextas eleições autárquicas de 11 de Outubro.
Depois de muita insistência da nossa parte, prometeu que “em tempo oportuno” irá abordar os aspectos relacionados com as eleições e pediu para que o foco desta entrevista seja a sua reforma como bispo da Diocese dos Libombos.
Senhor bispo vai à reforma a partir deste domingo, depois de 45 anos de sacerdócio na Igreja Anglicana em Moçambique. Pode falar-nos do seu percurso?
Iniciou na localidade de Cambane, actualmente conhecida como Chizabel, distrito de Homoíne, em Inhambane. Nasci em 1954, vivi com os meus pais nos primeiros dois anos e depois fui morar com a minha tia. Venho de uma família de sete irmãos. Os meus pais foram da Igreja Metodista Unida. Leia mais…
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