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Combate ao terrorismo: judiciário deve adoptar medidas flexíveis

Por Idnórcio Muchanga

A necessidade de partilha de informação surge do reconhecimento de que o terrorismo e o extremismo violento e o seu financiamento fazem parte da criminalidade organizada, podendo conter elementos transnacionais que por vezes exigem a realização de diligências no estrangeiro para a responsabilização dos seus agentes.

“Este tipo de deliberações só podem ocorrer com recurso à cooperação jurídica e judiciária em matéria penal”, disse, há momentos, em Maputo, o Presidente da República, Filipe Nyusi na abertura do encontro Regional dos Ministérios Públicos e das Polícias de Investigação Criminal dos países da SADC sobre o Combate ao Terrorismo, Extremismo Violento e Financiamento ao Terrorismo.

De seguida, Filipe Nyusi explicou que este desafio impõe aos países da SADC e outros a encontrar formas e estratégias no sector judiciário que permitam a adopção de mecanismos  céleres e menos desburocratizadas para que a justiça seja feita.

“O recrutamento e financiamento ocorre fora do local dos ataques, por isso é urgente que o judiciário adopte uma nova forma de se organizar e cooperar para o reforço de medidas mais flexíveis na prevenção e combate à criminalidade organizada e transnacional com enfoque para o terrorismo e extremismo violento”, frisou.

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