A Comissão Nacional de Eleições (CNE) realiza, hoje, o processo de aprovação dos novos mandatos para a Assembleia da República (AR), em sessão ordinária. O acto, que deverá ser realizado na presença de representantes de partidos políticos e da sociedade civil, vai ser feito com base nos resultados do censo eleitoral levado a cabo em todo o território nacional e no círculo eleitoral de África, Europa e resto do mundo, cujos dados apontam para o registo de 17.163.111 eleitores.
Destaque-se que a cidade de Maputo, com um registo de 676.757 eleitores, vai ter 10 assentos no parlamento, uma redução de três, em relação a 2019. A província de Maputo tem 1.569.530 passa a ter 23 lugares, um acréscimo de três.
Gaza tem um registo de 1.198.262 eleitores que dão direito a 18 deputados, perdendo 4 assentos, comparativamente a 2019, e Inhambane recenseou 1.002.417 cidadãos, que lhe confere 15 assentos, um aumento de dois.
Sofala tem 1.292.958 eleitores que lhe confere 19 assentos, uma redução de um, Manica recenseou 1.128.189 eleitores que dão 16 mandatos, menos um mandato em relação a 2019. Tete registou 1.556.938 eleitores, o que significa 23 mandatos, um aumento de dois. Zambézia registou 2.862.978 eleitores, mantendo o estatuto de segundo maior círculo eleitoral, com 42 mandatos, mais um que em 2019 e Nampula, o maior círculo eleitoral, tem 3.265.572 eleitores com 48 assentos, mais três que em 2019.
Cabo Delgado registou 1.403.554 eleitores, que lhe confere 21 deputados, uma redução de dois e Niassa recenseou 872.117 eleitores, mantendo 13 assentos.
Na diáspora, África tem 330.092 eleitores que dão um assento e Europa e resto do mundo têm 3.747 cidadãos que dão direito a um assento. No total a Assembleia da República será composta por 250 deputados
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