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Caminhos para a desmilitarização da Renamo

Por Idnórcio Muchanga

O Governo e a Renamo reaproximam posições e alcançam importante etapa para o desarmamento definitivo do partido da “perdiz” a menos de dois meses das V Eleições Autárquicas e a pouco mais de um ano para as Eleições Gerais.

Naquilo que parece a reedição do Acordo Geral de Paz (AGP), rubricado em 1992, e do Acordo de Cessação de Hostilidades Militares (assinado a 5 de Setembro de 2014, a escassas semanas da realização de Eleições Gerais), os memorandos rubricados têm em comum a busca de uma cartilha para a rentrée da Renamo na corrida eleitoral e o esboço de uma fórmula política visando o que até aqui parece complicado: o desarmamento daquele partido político, o único no mundo detentor de um braço armado.

O Presidente da República, Filipe Nyusi, em tom conciliatório, afirmou semana finda que já estão em curso os passos decisivos para a implementação da desmobilização, desarmamento e reintegração da força residual da Renamo.

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