TEXTO DE HORÁCIO JOÃO
A vila de Caia, distrito do mesmo nome, localizada a cerca de 450 quilómetros da cidade da Beira, na margem sul do rio Zambeze, província Sofala, irá entrar ainda este ano na história da municipalização do país, com a realização das sextas eleições autárquicas de 11 de Outubro próximo, com desafios por superar. Tem registados 24.089 eleitores, que dão direito a 17 assentos na Assembleia Municipal.
Falamos de um ponto do país que tem sido uma paragem “obrigatória” para viajantes que circulam pela Estrada Nacional Número 1 (N1), que liga o país do Rovuma ao Maputo, para além de estrangeiros provenientes do Malawi para o Sul do país ou província de Sofala, e membros das comunidades circunvizinhas de Mopeia e Morrumbala, na Zambézia, e Mutarara, na província de Tete.
Com dez bairros, de entre os quais se destaca “Amílcar Cabral”, onde foi instalado o principal terminal rodoviário de passageiros, local de convergência de viajantes. Na verdade, a nova vila autárquica de Caia funciona como um entreposto comercial, à semelhança do município de Mocuba, na Zambézia, ou da Maxixe, em Inhambane.
Entretanto, não obstante determinados avanços a nível de infra-estruturas, a vila possui muitas outras em acentuado nível de degradação e, por este motivo, estão a ser destruídas para dar lugar à construção de novos edifícios, facto que, a ser concretizado, poderá conferir novo aspecto a esta nova autarquia.
Destaque-se que parte das edificações que se encontravam ao longo da N1 foi deitada abaixo para dar lugar ao projecto de construção do primeiro supermercado desta região da província de Sofala. Leia mais…