Foram a enterrar, sexta-feira finda, no Cemitério de Lhanguene, província de Maputo, os restos mortais de Luís Sacramento, Juiz Conselheiro Jubilado do Tribunal Supremo, que perdeu a vida a 29 de Novembro, vítima de doença. A cerimónia fúnebre foi antecedida de velório, nos Paços do Conselho Municipal de Maputo.
No seu elogio fúnebre, o Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, destacou que a morte de Luís Sacramento é irreparável para a magistratura judicial e a sociedade moçambicana.
O governante disse que Luís Sacramento foi um homem com alto sentido de patriotismo e que tudo fez em vida para cumprir com zelo e dedicação todas as missões que lhe foram atribuídas, sem olhar para os sacrifícios e recompensas pessoais.
“O juiz Luís Sacramento foi um embondeiro do sistema de justiça, um homem de convicções inabaláveis e de princípios e valores, grande companheiro, decano do sistema judicial e que fez da sua vida uma escola de ensino e de aplicação do Direito, ao serviço da justiça moçambicana”, afirmou Do Rosário, e acrescentou que “ao longo da sua vida, sempre mereceu maior respeito, consideração e simpatia dos colegas, colaboradores e alunos, dada a sua grande generosidade e prontidão em ajudar, de forma incondicional a todos que solicitavam o seu apoio, conselho ou opinião. Era um trabalhador incansável e respeitado”. Leia mais…