– afirma Leonardo Simão em entrevista ao domingo
Um país não se desenvolve sem o apoio internacional facilmente mobilizável. Quando se tem bom nome e se faz parte da família ou do órgão restrito das Nações Unidas composto por 15 países, designadamente, 5 membros permanentes e 10 não-permanentes, é um bom sinal para o desenvolvimento e eleva o prestígio no concerto das nações. A ideia é defendida por Leonardo Simão, enviado especial para promover a candidatura de Moçambique a membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU).
De partida à Nova Iorque, sede das Nações Unidas, onde vai acompanhar, a 8 de Junho, as eleições dos novos membros não-permanentes do Conselho de Segurança, Leonardo Simão concedeu uma entrevista ao domingo na qual fala dos passos dados para que Moçambique faça parte da elite dos países.
Leonardo Simão, médico de profissão e antigo ministro da Saúde e dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, explicou que, dos 193 países que integram as Nações Unidas, apenas 17 ainda não se tinham posicionado publicamente em relação à candidatura de Moçambique.
Acrescentou que a campa nha prossegue, nomeadamente, o contacto com as organizações não-governamentais internacionais, apesar destas não participarem na votação.
Acompanhe a entrevista em discurso directo
Realiza-se a 8 de Junho a Assembleia-Geral das Nações Unidas na qual serão eleitos os membros não-permanentes do Conselho de Segurança. O que se pode dizer, por estas alturas, sobre a candidatura de Moçambique?
A candidatura está no bom caminho. Todo o trabalho preparatório, desde a altura em que Moçambique decidiu candidatar-se, é satisfactório. O primeiro passo foi dado a nível da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) que, por sua vez, levou o assunto à aprovação pela Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA), em Fevereiro de 2021, que o endossou, por consenso, ao Comité de Candidaturas das Nações Unidas. Leia mais…
Texto de Domingos Nhaúle e Maria de Lurdes Cossa