Dois dias depois de o Presidente da República apresentar o seu informe sobre a sua opinião, baseado em factos verificáveis, por isso plausíveis, e concluído com humildade que lhe é maioritariamente reconhecida, dizer que o estado da Nação era estável e que inspirava confiança, surgiram três conselheiros da Gorongosa (Renamo) a dizer que havia sido irrealista. Portanto, não era nem estável nem inspirava confiança!
O trio conselheiro esperava com a sua aparição, uma mudança de opinião sobre uma realidade objectiva que foi didáctica e pedagogicamente apresentada ao pódio da Assembleia da República. Não terá sido fácil contrariar. Às avessas, vieram correntes, normalmente críticas a dizer que se estava perante a melhor classificação que se poderia fazer da actualidade moçambicana.
Fomos ouvindo de fontes insuspeitas, com louvores à mistura, que o estado da Nação havia sido bem classificado, mesmo por parte daqueles que financiam o pensamento adverso, por motivos historicamente conhecidos, baseados não na mensagem, mas sim no mensageiro, neste caso, o Presidente da República, que calha ser da Frelimo, esta “Ayinamwicho”. Como irrita a alguns!…
Por Pedro Nacuo