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Um Discurso Esgotado

Por admin

O discurso de uma oposição construtiva deveria cingir-se pelo respeito à ordem constitucional, trazer  idéias como pontes para um entendimento, e não a ameaça e o vitupério como arma, como fazem os deputados da Renamo no Parlamento, nem o recurso ao terrorismo como faz o seu líder.

Mocambique é  um pais em desenvolvimento mas um pais de Leis, e o argumento em política não se esgota,porque pressupostamente havendo  idéias, sabe o que se quer para o  país, e havendo ideias deve haver  humildade para o estabelecimento de pontes estratégicas entre parceiros políticos.

Não temos culpa que Dlhakama continue ressabiado por defender uma idéia delirante, e irracional à luz da constituição da República de Moçambique, e que já recebeu o chumbo no Parlamento.Como dizia um certo filósofo “a fé equivale a não querer conhecer a verdade“.Mas neste caso Dlhakama julga com toda a mediocridade que o caracteriza, aliado ao seu populismo bacôco,  munido da sua ideologia neotribalista, que pode enganar certos incautos, com argumento estéril da sua  fé de governar à força.

Ele sempre quis fazer dos moçambicanos uns idiotas.

Na Páscoa celebramos a vitória da vida sobre a morte,ele deveria ter vergonha na cara e retirar-se.Seria uma perda de tempo inumerar as incongruências fatais congeminadas com requintes de malvadez, com a chancela  do líder da Renamo a comprometer a paz.Gestos irresponsáveis a colidirem com a Lei e com a maioria expressa dos nacionais no último escrutínio eleitoral,e que  vão  produzindo facturas e ressentimentos de difícil digestão, por mais uma vez ter produzido danos colaterais.

Ora com a vida de moçambicanos não se brinca, e Dlhakama com o seu jogo de poder sem nexo, não tem a capacidade de substituí-las, nem os  discursos despudorados e sempre políticamente incorrectos do seus parlamentares que envergonham o cidadão, capacidade de insuflá-la aos que já a perderam.

A incoerência da Renamo parece irremediável, e em meu entender não parece haver diálogo que sane uma insanidade incurável, que amiudes  erupte ameaçadora a tranquilidade dos lares, comunidades, e ao desenvolvimento económico de Moçambique.

Está visto que a Renamo como partido de oposição está falida de idéias, por a Renamo ser Afonso Dlhakama e mais ninguém.O discurso está esgotado.Um homem cuja única linguagem que conhece é ameaça e a chantagem, vulgaridade,misoginia, intolerância e xenofobia , e que mais uma vez na sua egenda conspirou com estrangeiros contra os moçambicanos, e o seu governo, sendo o ónus da prova, a crise política saida em mais uma das suas  espertezas.

O xadrez da politica nacional exige novas pedras trazendo novas abordagens,e um papel mais activo da sociedade civil.Quanto vejo um partido como MDM a gerir quatro municípios sem disparar um único tiro, a conclusão a tirar é que o problema da Renamo é a incoerência  crónica, existente na sua liderança.Ninguém em Moçambique vai ceder às ameaças de Dlhakama, porque o pais tem um governo legitimo  eleito da maioria,tribunais  e  outros orgãos de soberania, além de : uma Constituição, um Parlamento onde as diferenças são dirimidas, e que ja deu o seu veredicto sobre a matéria  sobre o assunto que Dlhakama diz batalhar;  somos patriotas sem medo dele nem de ninguém;e porque mesmo conhecendo todo o seu historial de violência,os seus esqueletos no armário de crimes contra a humanidade, temos as FDS e a Procuradoria da República.

Um ( knock out) urgente recomenda-se.Para nós Dlhakama é  um criminoso às contas com a justiça, e não estamos mais dispostos a  lidar com mais tramóias cobardes de sua autoria.Ele e os seus atiradores devem ser caçados que nem ratos.A justiça deve ser para todos.Se a Renamo não encontra no seu interior alternativas internas a Afonso Dlhakama para presidente,o problema é da Renamo, porque a maioria  que votamos em Filipe Nyusi e no partido Frelimo reforçamos a confiança na sua liderança e na do partido Frelimo,  para ultrapassarmos o que já se denomina crise política, inventada pela ambição individual.Se Dlhakma recusa o dialogo e os homens armados da Renamo não querem desarmar e continuam a atacar as populações e as FDS?Entao vamos a eles!

O facto de a Renamo gozar de apoio de uma franja eleitoral considerável no centro de Moçambique não faz de Dlhakama  dono do pedaço, e os outros partidos são competitivos na região.Temos a Lei eleitoral e Mocambique é uno e indivisivel.

Finalmente o quadro de governabilidade não vai ser afectado por isto.Esta é uma questão nacional interna e Moçambique não precisa de alguém do estrangeiro que obrigue a um nacional, a respeitar a Constituição da República.Dlhakama foi sempre um individuo pouco honesto, com uma mentalidade tribal para ser considerado um parceiro politico sério.O ministérios  ligados a defesa e segurança, devem antes do mais fazer uma purga urgente no seu interior, por certa  matéria do segredo do estado neste momento se encontrar  em perigo, com alguns dados já a  morar nas matas de Gorongosa e escritórios daqueles que pagam a Afonso Dlhakama  para nos fazer viver em permanente sobressalto e sobre o fio da navalha.

 Enquanto os outros mudaram, o lider da Renamo continua o mesmo sem escrúpulos, com a mesma postura e  mentalidade da guerra fria, grato aqueles estrangeiros que lhe guindaram a ribalta da politica, julgando  preencher erradamente  um espaço politico ideológico a um neotribalista ainda no tempo da guerra fria. Financiaram-lhe a  estadia em Roma aquando do AGP,….No fundo  ele nunca passou de um testa de ferro com interesses sombrios e danosos a Moçambique e aos moçambicanos, e a democracia tem-no demonstrado.

 Este não é tempo para poesia.Pelas indicações que possuo o núcleo duro do partido Frelimo teve sempre razão na forma como lidar com Dlhakama, agora compete ao executivo de Filipe Nyusi, a  liberdade de acção para recolocar as coisa nos eixos, e ultrapassar dificuldades.

Unidade , paz e democracia.

Inacio Natividade

 Ps. Aqueles que dizem que o colonialismo é que era bom, não podem ser moçambicanos, mas adversários da soberania nacional.São os mesmos agarrados ao ideal colonial fascista, ocupados em cozinhar arrozoados racistas,alguns dos quais a alegar que os africanos não têm capacidade de se governar a eles próprios;os mesmos  que após a independência de Moçambique se aliaram à Renamo, para se dedicarem à sabotagem económica e à desestabilização da soberania nacional ;os mesmos que hoje usam as redes sociais para a ofender, denegrir e assassinar o carácter dos militantes do partido Frelimo, e governo de Moçambique; os mesmos colonial- fascistas que não sabendo escrever, pretendem viver do trabalho literário de alguns cronistas nacionais, desviando o sentido  do patriotismo para  alimentar a sua ideologia errante, hedionda ao serviço  do ódio,  saudosismo colonial doentio, bem a altura  daqueles a necessitar urgentemente de cuidados psicanalistas.

PS-Em 41 anos o governo de Moçambique edificou infraestruturas económicas de monta, impensáveis em 500 anos de colonialismo, e reduziu em mais de metade o número de analfabetismo, que aquando da independência rondava 98 por cento.As infraestruras existentes  aquando do colonialismo, faziam parte de uma máquina administrativa opressiva e propagandista do regime, que servia para os brancos para melhor explorar as riquezas do nosso Moçambique e obrigar-nos a viver como escravos (espancados, humilhados e mortos) no próprio país,enquanto com a nossa  riqueza se construiam bairros novos em Lisboa e contribuiam para o emergir de uma  elite económica em Portugal colonial.

A independência para nós mocambicanos é  sagrada , assim como o ser moçambicano, africano com a nossas linguas e culturas sagrado.Sofremos as agruras do dia a dia da opressão sob o dominio do  colonialismo facismo e transcendemo-nos resistindo e lutando sempre sobre a direcção da Frelimo até  a independência nacional a 25 de Junho de 1975.

 Dado ao carácter desumano, racista e natureza exploradora do colonialismo,as Nações Unidas atraves da Declaração universal dos Direitos Humano baniu o colonialismo do mundo,assim como o fizera antes com a escravatura e comércio dos escravos africanos. 

O jornaldomingo não necessita dessa corrente negativa e opressiva servida de blogs  agregados à ideologia da intolerância, nem de gente ressabiada inimiga do governo de Moçambique do partido Frelimo e dos seus militantes como veia transmissora.

Somos um jornal expressivo de espaço garantido por mérito próprio, com distribuição nacional, e leitores cativos tanto no jornal fixo e versão on line. 

 Deixem Moçambique e a sua democracia  viver em paz!.

 Inácio Natividade

 

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