Aconteceu em Inhambane-cewe, numa das escolas existentes naquela linda, limpa e pacata cidade, cujo slogan é com mérito “Terra da Boa Gente”. O ano lectivo corria muito bem na Escola Primária Completa Primeiro de Maio, no bairro da Liberdade, e os alunos, sempre empenhados nos seus afazeres estudantis, aguardavam com ansiedade a chegada dos exames, pois já se viam na classe seguinte. Como adolescentes que eram, os alunos daquela escola e particularmente da classe da qual faço referência encontravam-se nos intervalos para brincarem, brincadeiras da sua idade, alguns que se achavam mais crescidos namoriscavam, contavam estórias das suas paixões e sonhos.
Porque se aproximava a época dos exames, a professora Berta, pessoa de uma competência e brio profissional irrepreensíveis, pessoa que tinha queda para ensinar e que tinha uma estima especial pelos seus alunos, decidiu naquele dia fazer a revisão da matéria dada para que os estudantes se recordassem do que ela deu naquela aula, no meio do ano lectivo, para que não tivessem dificuldades no exame de Geografia.
Depois da revisão feita aos diversos temas da matéria, a gentil e dedicada professora pede aos alunos para falarem da importância da água nas nossas vidas. Um a um, os alunos foram desfilando falando deste precioso líquido.
Por António Barros