Neste ping pong de opiniões em que se tornou o último acto eleitoral, chovem azedumes de uma ingrata falácia que pretende mediocrizar a democracia.Neste contexto a mídia ligada à oposição política vem funcionando como pivôt importada da direita neoliberal, tentando impôr uma alternância de estar e pensar nas coisas moçambicanas fora do domínio da influência do partido Frelimo.
Todos desejam o poder, mesmo aqueles que sempre que lhes convém politicamente utilisam AK-47 para matar passarinhos inocentes.Apesar da vitória eleitoral do partido Frelimo, os adversários políticos e ideológicos do partido não abandonaram a idéia da criação de um vazio político em Moçambique, que favoreça o sonho de uma intervenção militar.Para eles o país tornou-se demasiado rico para ser governado por pretos e seus amigos monhés e muçulmanos.
A anunciada tentativa da Renamo de impugnar as eleições recentemente realizadas, é mais um passo em falso e de desespero de Afonso Dlhakama.Um manifesto de mais uma tentativa da Renamo de desestabilizar a ordem democrática do pais.Perante o adensar do quadro os moçambicanos devem estar vigilantes, desde as forças de defesa e segurança ao cidadão comum.Temos a Lei, e a razão do nosso lado.
Para o partido Frelimo estas eleições devem servir de lição, nunca tarde de aprender.Nunca esteve em causa a acção governativa, porque sempre apelativa aos mais necessitados e direcionada a permitir com os projectos de desenvolvimento maior envolvimento da população do pais.O que aconteceu foi que quando o presidente Armando Guebuza foi reeleito presidente com uma margem a não deixar dúvidas a ninguém, deixou descontente a direita mundial e os dangermens da politica e seus amigos ex-colonialistas e ex-agentes da Pide –DGS.Desde então os adversários do partido Frelimo no exterior idealizaram uma forma de produzir, reproduzir assim como difundir ideológicamente uma cantarola contestatáriacontra o poder político constituido e a normalidade constitucional, visando construir em torno uma dinâmica em direcção contrária;mesmo contra a vontade destes, o partido Frelimo ganhou, tendo obtido uma maioria absolua, porque é o melhor para a paz e para desenvolvimento económico sustentável de Moçambique, melhor para os nacionais e para o mundo.
Sabemos que somos pobres, mas não queremos nem nos sentimos bem que alguém de fora venha dar-nos bitaites sobre a matéria.Nem de perto nem de longe enaltecemos a cultura de aceitação da miséria material e moral.Quando uma empresa estrangeira investe no país, temos consciência que a move são os lucros que o país proporciona, e não o bem estar dos moçambicanos; mas quando o investimento tem o timbre nacional aí sim, pensamos em nós.É precisamente neste ponto que devemos crescer, sabendo também que podemos fazer a diferença quer na família e comunidades.
O detalhe da questão é que a nossa pobreza é circunstancial, 500 anos de dominação, e nem o facto de haver moçambicanos abastados é suficiente para alterar o quadro legado. Há quase 30 anos que demos início ao processo de recuperação da dignidade humana, incluindo a do género, e apesar das discrepâncias sócio económicas ainda evidentes temos imenso orgulho de ser moçambicanos.
Como resultado das presidenciais e legislativas, o partido Frelimo deve formar um governo forte e inclusivo. E quando me refiro à inclusividade, toco aqui amargamente nas vertentes esquecidas da diáspora.Procurar vozes e saber esquecidos sem julgar os motivos mas conciliar as razões.
O combate à pobreza e ao subdesenvolvimento constitue-se no principal desafio para o novo presidente eleito de Moçambique Filipe Nyusi.Em Moçambique existe uma pobreza de facto, existeindo milhões de pessoas a viver pobremente, isto é com menos de 2 dólares por dia.Contudo Moçambique poderá alcançar os objectivos de Desenvolvimento do Milénio,na redução da fome até finais de 2015.Esta informação consta do último relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO, do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola, FIDA, e do Programa Mundial de Alimentação, PMA, divulgado recentemente, em Roma, na Itália. Em termos de números absolutos o documento das Nações Unidas indica que 7.2 milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar no país, num universo populacional de cerca de 25 milhões de habitantes.
De notar aqui que apesar do crescimento económico na casa dos 8 por cento ao ano, a pobreza tende a aumentar, porque o referido crescimento está concentrado em sectores, que não envolvem a população, entre os quais os mega-projectos.Torna-se urgente envolver a população rural em projectos de desenvolvimento económico, tais cooperativas agrícolas, pequenas e grandes machambas podem ser financiadas por intermédio de creditos agrícolas.Diz-se que a pobreza faz parte do pacote de doenças endémicas que enfermam o continente, mas pode vir a sê-lo caso não seja tratada adequadamente.Para dar um exemplo o colonialismo colocava-nos na pobreza para mostrar a musculatura de superioridade racial do branco sobre o negro.Este tipo de pobreza seria factor insolúvel de subdesenvolvimento caso o colonialismo não fosse erradicado.Portanto a pobreza pode ser combatida com sucesso com políticas macro- económicas direcionadas a mitigar o problema.
O relatório global destes organismos das Nações Unidas revela ainda que a insegurança alimentar em Moçambique reduziu de 49 por cento, em 2000, para 35 por cento em 2014.É necessário criar-se mais emprego para os jovens e promover a sustentabilidade na gestão
Mocambique Rumo ao progreso
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Inácio Natividade