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Qual a origem do MDM e qual o seu objectivo? (1)

Por admin

A data para a realização da próxima sessão do Comité Central do partido Frelimo com agenda no mês de Fevereiro aproxima-se, e já temos os pasquins jornalisticos ligados à  oposição politica a dar inicio a campanha de  desinformação que os caracteriza, dando bitaites,mais as  intrigas habituais no terreiro do adversário.

De forma descarada usam nos seu pasquins titulos atípicos como “Guerra Pelo Poder“, outro mais contudente“ Divisão Iminente“.Uma verboreia vulgarizada ao serviço de gente calculista que não deseja o bem de Moçambique nem dos moçambicanos.

Esta tem sido a bandeja de cinismo jornalismo nas suas variantes ao serviço da desestabilização política no preenchimento da sua verdadeira agenda.

O partido Frelimo é um partido cinquentenário, e no seu processo de crescimento sofreu várias metamorfoses.Afirma-se como um partido social-democrata moderno, que acredita que o espírito de iniciativa e empreendimento, a criatividade e a comunicação, a cultura a ciência e a tecnologia, a troca de ideias, constituem ingredientes fundamentais da vida e do progresso da localidade ao país inteiro.

No seu funcionamento dos seus orgãos é gerido pela transparência e respeito às hierarquias.

Como é de todos sabido a Comissão politica do partido propôs tres nomes para candidatos do partido Frelimo às eleições presidências de 2014.A sessão do Comité Central pode validar os nomes indigitados, ou então caso haja um consenso, adicionar mais um ou dois nomes conforme a decisão dos seus componentes.Outro ponto, o Comité Central pode chumbar um ou dois nomes, chamando para si o protagonismo indicando um nome.E para terminar, os Estatutos da Frelimo atribuem, à luz do artigo 61, n.º 3, J, ao Comité Central, a competência de “apreciar e aprovar as propostas da Comissão Política referentes às candidaturas da FRELIMO ou por ele apoiadas a Presidente da República”.

Mas porque falar da Frelimo que é um partido cinquentenário vocacionado ao poder, ignorando uma certa oposição ainda viver dos seus vícios e defeitos de casulo tribal, e na senda do neocolonialismo.

Se antes tinhamos a Renamo como intrumento ao serviço de interesses inconfessáveis, hoje temos o MDM ao serviço das mesmas forças.

Ambos disputam o mesmo espaço político ideológico antes ocupado do colonialismo.

O seu aparecimento surge aparentemente de uma ruptura, ou zanga entre compadres de reflexos imediatos entre ex-colonialistas portugueses apoiantes da Renamo, em especial doadores levando-os a concluir que era demasiado riscoso hipotecar os seus interesses imediatos dando apoio à sua pessoa.

Estratégicamente moveram-se em direcção do MDM como instrumento mais refinado, por este poder captar a camada social mais educada, e dessa forma atrair a longo prazo a classe média.

Quando o camarada Sérgio Viera se refere as famílias Jardim, Nogueira Pinto e outras a financiar o MDM sabe o que diz.Estamos mencionar o nome de adversários da independência nacional de Moçambique.

Os colonialistas nunca tiveram como missão educar os pretos, mas gostam de lidar com pretos educados, como forma de branquear o sentimento de preconceito racial.

Apenas estes educados à sua imagem, teriam a capacidade de entender a importância da obra civilizacional protagonizada do colonialismo em Africa.

Os ex-colonialistas odeiam o partido Frelimo pelo seu patriotismo, e simbolizar a causa que os levou a abandonar a boa vida, as mordomias, e o saco azul.

Hoje entende-se que a Renamo e mesmo o MDM na mesma proporção ancoram a sua ideologia no ódio ao partido Frelimo, por dificuldade em se libertar do espartilho ideológico, anelado ao sustento de sobrevivência financeira ao neocolonialismo.

Enquanto o partido Frelimo se tornou por mérito próprio em partido social-democrata moderno, estes ficaram agarrados a idéias mediavais e quase etno tribais.

Posso mesmo afirmar que tudo de positivo que se realizou até hoje em Moçambique foi graças ao peso das decisões do partido Frelimo e governo.

Foi sempre preocupação do executivo ter no governo os melhores quadros entre os professionais na sociedade.Naturalmente a democracia está agregada a outros vectores, económico, politico social e cultural, a actores politicos com assento parlamentar e outros extra-parlamentares assim como a sociedade civil.

Uma democracia que se quer reconhecer adulta tenta aprofundar, o melhor que possível, este quadro referencial.

Mas a Renamo sempre alimentou interesses inconfessáveis, remando contra a ética, não sendo capaz de honrar o facto de ser um dos subscritores do AGP.

A Renamo foi incapaz de se assumir como oposição construtiva, ora desrespeitando os designios expressos na Constituição que é a matriz da democracia e do estado de direito, chegando ao ponto de pegar em armas contra o poder constituido.

Quanto ao MDM só agora dá sinais de existir, podendo crescer às expensas da Renamo e colonialismo na cabeça de alguns.

Se a asserção de que a presença da Renamo é incontronável ao reforço do pluralismo, da democracia multipartidária,….pergunto, mas qual das Renamos?…da Alice Mabota ou aquela dos tiros a cargo de Dlhakama?

Ambos são perdedores natos. Mas quanto a isso deixemos que sejam os moçambicanos a exprimi-lo, nas próximas eleições gerais e presidenciais de Outubro.

Enquanto houver pessoas a viver na nostalgia do passado, teremos maus politicos fora e dentro, a querer levar os africanos a regredir a esse passado.Embora os interesses eventualmente possam contar, não se pode estar na política para alimentar interesses, mais ideais.

Tem sido notável o esforço dos ultra colonialistas em reinventar o espaço da direita em Mocambique, ramificando o MDM aos seus interesses.

O que separa o partido Frelimo dos outros não é de sómenos importância a experiência governativa, nem a qualidade e volume de quadros produzidos, mas a natureza da visão política, económica e ideológica.

O partido Frelimo não olha a outros partidos parlamentares como adversário político, enquanto os outros aparecem ideólogicamente extremados no seu casulo.

Esta posição de diálogo do partido Frelimo com parceiros politicos extende-se aos partidos extra-parlamentares com quem de quando em vez se reune, para estabelecimento de pontes e consensos.

Pena que haja membros de partidos que se assumem democratas ainda a cultivar a intolerância política, em relação a parceiros políticos.

Moçambique é um país com a indepêndencia sedimentada há 38 anos, e sofre de problemas inerêntes de subdesenvolvimento, sendo em muitos casos extremamente vulnerável a infiltrações contrárias à ordem política, económica e social.

Inácio natividade

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