Paris, cidade Luz e do Sena, abre- -se aos meus olhos nas primeiras horas da manhã do mês de Novembro. O aconchego do Dream Line da Qatar Airways, durante cinco horas, evapora-se educadamente enquanto faço um compasso para recuperar a bagagem e espreguiçar.
Agora, de cachecol ao pescoço, capuz a condizer, gorro que esconde a minha carapinha pálida, luvas nas mãos, rolo a mala no extenso corredor. As sapatilhas abafam o peso do meu corpo à medida que tiro metros ao aeroporto em direcção à porta de saída.
Durante a caminhada vagueio os olhos pelos quiosques. Minhas narinas captam o aroma de café. O olfacto “garante-me” que não é orgânico. Talvez trazido da Costa do Marfim, Brasil, Jamaica, ilha do Ibo ou até Gorongosa. Leia mais…
Um colchão em Paris (1)
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