O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, continua a tentar arrastar o braço armado dos EUA-Ocidente, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), para a guerra contra a Rússia.
Na semana passada, Zelensky apresentou, aos parlamentares do seu país, o que chama de “Plano de Vitória”, uma proposta que, segundo ele, se implementada pode pôr fim à guerra russo-ucraniana o mais tardar até 2025. O optimismo de Zelensky sobre o fim da guerra contrasta, entretanto, com a possibilidade da implementação efectiva do plano. Tal como ele próprio enfatiza, é um plano cuja implementação depende inteiramente dos parceiros ocidentais de Kiev. Na verdade, a condição sine qua non para que o plano seja implementado é que a Ucrânia seja imediatamente, e sem condicionalismos, admitida à OTAN, pois isso dissuadiria a Rússia de continuar com as suas incursões. Ou seja, Zelensky acredita que a guerra na Ucrânia só pode terminar se ocorrer uma confrontação entre a OTAN e a Rússia, pois a aceitação da Ucrânia na aliança transatlântica significa a confrontação directa entre as forças daqueles dois actores.
O tão aguardado “Plano de Vitória” de Zelensky foi, finalmente, tornado público na semana passada, embora se diga que existem alguns pontos que ainda permanecem secretos. Do que foi tornado público, a proposta de Zelensky comporta cinco pontos essenciais. Primeiro, e no topo da lista, o presidente ucraniano reitera a necessidade de a Ucrânia ser convidada a aderir à OTAN, e sem condicionalismos. Isso mostraria, segundo Zelensky, “como os nossos parceiros realmente vêem o lugar da Ucrânia na arquitectura de segurança” e mostraria ao presidente russo, Vladimir Putin, o erro dos “seus cálculos geopolíticos”. Leia mais…