A guerra na Ucrânia continua a ameaçar d e s e m b o c a r numa confrontação directa entre o braço armado dos EUA-Ocidente, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), e a Rússia. A mudança de liderança da OTAN, do norueguês Jens Stoltenberg para o holandês Mark Rutte, parece ter aumentado ainda mais a possibilidade desse confronto se efectivar.
Num espaço de 48 horas após tomar posse como secretário-geral da OTAN, Rutte efectuou uma visita surpresa à Ucrânia, um país não membro da aliança transatlântica, e pressionou os membros da aliança a levantarem as restrições de uso de armamento de longo alcance dentro do território russo. Para o novo homem-forte da OTAN, “a Ucrânia está mais perto da aliança transatlântica do que nunca e continuará nesta via até garantir a sua adesão” à aliança. Tendo em conta que a adesão da Ucrânia à OTAN esteve no cerne da decisão de Moscovo invadir o país vizinho, é caso para dizer que a OTAN, sob nova liderança, declarou guerra contra a Rússia.
Reza a gíria popular que, “quando dois elefantes lutam, o capim é que sofre”. A Ucrânia, o capim, parece estar condenada a sofrer por mais tempo por uma luta que envolve dois elefantes, os EUA-Ocidente e a Rússia. Na semana passada efectivou-se uma mudança de liderança na OTAN. O holandês Mark Rutte assumiu a liderança da aliança que junta os europeus e os EUA, em substituição do norueguês Jens Stoltenberg. Leia mais…
